NOTÍCIA
Estamos no século 21 e a convivência entre as pessoas ganhou contornos de respeito mútuo, muito mais do que a postura antiga e já ultrapassada de obediência e hierarquia. As mulheres eram as maiores vítimas na sociedade que ficou para trás, obrigadas a se submeterem a pai, depois namorado, marido e, muitas vezes, até filho. Tinham poucos direitos, bem menos que os homens, mas levantaram a voz, se revoltaram e, em vários campos de batalha, fizeram-se ser reconhecidas como seres humanos igualitários aos homens.
Uma dessas lutas deu-se em 8 de março de 1917, na Rússia Imperial, quando uma grande passeata feminina protestou contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. A manifestação ganhou força popular que se estendeu por dias e acabou levando à Revolução de 1917.Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas (ONU) e já é comemorado em mais de 100 países, seja como um dia de protesto por mais direitos, seja para destacar o feminino, como diferente, ainda que tenha os mesmos direitos do que é masculino.
E é assim que a OAB Niterói comemora essa data: vendo a mulher, especialmente a advogada, como igual ao homem. E é por isso que temos uma Comissão OAB Mulher, para sempre ressaltar os direitos delas na sociedade. E é fato estatístico, tanto aqui na Subseção como em todo o Brasil, que elas já estão superando o total de homens!
Quem sabe dias virão em que nem precisaremos mais comemorar essa data, quando todos os direitos femininos estiverem completamente igualados aos dos homens e uns e outros, finalmente, se reconheçam como iguais?
Por ora, parabéns a elas! São lutadoras, e a luta continua. Nós, homens justos, estamos ao seu lado.
Claudio Vianna - Presidente da OAB Niterói