A OAB Niterói, presidida por Pedro Gomes, visitou o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB), na Gamboa, Rio de Janeiro, juntamente com a Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da Seccional RJ (Cevenb), no último dia 2.

O conselheiro Luiz Henrique de Oliveira Júnior representou a entidade, através da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil, ao lado de diversos integrantes da Comissão e outras congêneres das Subseções. A visita guiada contou com a presença dos advogados Humberto Adami e Alessandra Santos, presidente e vice-presidente respectivamente da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da Seccional RJ; desembargador Siro Darlan, também membro da Cevenb, além do diretor geral do museu, ator e produtor cultural Leandro Santanna.

O museu é destinado à reparação da escravidão negra brasileira, e valoriza a liberdade como premissa de construção da igualdade racial. Localizado na região central do Rio de Janeiro, ao lado do Cais do Valongo (Patrimônio Mundial), faz parte de um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África.

Fundado em 1877, pelo imperador dom Pedro II, como a primeira escola pública da América Latina, o Centro Cultural José Bonifácio faz parte do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. O palacete foi restaurado em 2013 e encontra-se sob a administração da Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura.

 “O arcabouço histórico do museu é brilhante. Precisamos fomentar a valorização da cultura negra e difundi-la àqueles que desconhecem este dispositivo, que se encontra ao alcance de todos. Reparação da escravidão é conhecer a história do nosso povo que foi apagada por séculos, mas celebrar pelas conquistas adquiridas como este importante museu que integra a Pequena África”, afirmou Luiz Henrique de Oliveira Júnior.

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